Símbolos e Convenções

Estranho pensar que algo vai acontecer na virada do ano de 2024 para 2025!
Estou a pensar desta forma, como diriam os portugueses, e de relance recebo uma mensagem no whatsapp:
-Kaliméra Amigo Bledow.
Feliz 2.025 , que Deus lhes Abençoe , Saúde e Paz Bledow.
Para quem estranhou Kaliméra, é bom dia em grego. Adotamos essa saudação há algum tempo. Kalispera, é boa tarde e kalinikta é boa noite. É uma convenção entre amigos, e, até então, era uma espécie de mensagem cifrada. Agora deixou de ser.
A mim o que estranhou na mensagem foi outra coisa. Foi o 2.025!
Estranho não? Parece, escrito assim, que realmente são muitos anos 2.025. Ufa! Passamos de 2.024 anos para 2.025 da Era Cristã. Já é uma porção de anos para anotar.
Da forma normal, sem o ponto, 2024, 2025, parece contínuo, suave, sem tanta pressão da passagem do tempo, apenas uma virada de folhinha no calendário.
Aliás, calendário, o nosso calendário gregoriano é de origem europeia, utilizado oficialmente pela maioria dos países. Foi promulgado em 24 de fevereiro de 1582, quando o Papa Gregório XIII promulgou a bula papal Inter Gravíssimas. O documento instituiu o calendário gregoriano para ajustar o ano civil ao ano solar.
Como já afirmei é uma convenção adotada em 1582, ou seja: conta a partir do ano zero do nascimento de Jesus Cristo, que já estaria bem velhinho quando foi adotado o calendário. Além do mais, sobre isso também há controvérsias. Alguns historiadores afirmam que Maria deu à luz no ano 6 do nosso calendário. Mais polêmica.
Bom, dificilmente alguma coisa muda assim na virada de ano. A não ser que eu acerte as 6 dezenas na Mega Sena. Aí sim meus amigos, os números crescem significativamente e os zeros à direita não serão apenas convenção, passam a ter um valor de facto!

 

Capão da Canoa, 31 de dezembro de 2024


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